A Mesa do Poeta Braga Barros

domingo, 14 de dezembro de 2014

A MESA DO POETA

A mesa do poeta
contém diversos
versos
A mesa do poeta
contém livros
jornais
revistas
A mesa do poeta
contém mapas
endereços
telefones
A mesa do poeta
contém fotografias
flores
A mesa do poeta
é uma confusão
A mesa do poeta
contém o mundo.

Postado por Unknown às 11:33 Nenhum comentário:

Enviar por e-mail Postar no blog!Compartilhar no Twitter Compartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest

Postado por Unknown às 11:18 Um comentário:

Enviar por e-mail Postar no blog!Compartilhar no Twitter Compartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest

Página inicial

Assinar: Postagens (Atom)

Poeta J. A. Braga Barros

Unknown

Ver meu perfil completo

Arquivo do blog

▼ 2014 (2)
- ▼ dezembro (2)
  - A MESA DO POETA A mesa do poetacontém diversosve...

Janela Poéticas

Enfeitando a janela
da casa de alvenaria
o poeta e a poesia.

Alê freitas

JANELAS POÉTICAS

Janela 1

Com a mesa
perto da janela, o poeta
lança versos ao vento.

(J. A. Braga Barros)

Janela 2

Com a mesa
perto da janela, o poeta
vê a lua nascer.

(J. A. Braga Barros)

Janela 3

Com a mesa
perto da janela, o poeta
escuta a televisão do vizinho.

(J. A. Braga Barros)

Janela 4

Com a mesa
perto da janela, o poeta
sente o perfume do jasmim.

(J. A. Braga Barros)

janela 5

Com a mesa
perto da janela, o poeta
ouve a moça ao celular.

(J. A. Braga Barros)

janela 6

Com a mesa
perto da janela, o poeta
testemunha a dor da perda!

(J. A. Braga Barros)

janela 7

Com a mesa

Perto da janela, o poeta

Rompe solitariamente a manhã!

janela 8

Com a mesa
perto da janela, o poeta
canta com a criança da rua!

(J. A. Braga Barros)

janela 9

Com a mesa
perto da janela, o poeta
agradece o sincero Bom dia!

(J. A. Braga Barros)

janela 10

Com a mesa
perto da janela, o poeta
acorda e lê outros poetas!

(J. A. Braga Barros)

janela 11

Com a mesa
perto da janela, o poeta
insiste na palavra esperançar...

(J. A. Braga Barros)

janela 12

Com a mesa
perto da janela, o poeta
reflete sobre o sentido da vida!

(J. A. Braga Barros)

janela 13

Com a mesa
perto da janela, o poeta
ri de uma anedota antiga!

(J. A. Braga Barros)

janela 14

Com a mesa
perto da janela, o poeta
brinca com a falta de rima.

(J. A. Braga Barros)

janela 15

Com a mesa
perto da janela, o poeta
repousa o espírito na paz.

(J. A. Braga Barros)

janela 16

Com a mesa
perto da janela, o poeta
adormece antes do poema.

(J. A. Braga Barros)

janela 17

Com a mesa
perto da janela, o poeta
garimpa os livros relidos.

(J. A. Braga Barros)

Janela 18

Com a mesa
perto da janela, o poeta
esquece a dor que sente!

(J. A. Braga Barros)

Janela 19

Com a mesa
perto da janela, o poeta
guarda seu título de eleitor.

(J. A. Braga Barros)

Janela 20

Com a mesa
perto da janela, o poeta
sonha com a justiça social.

(J. A. Braga Barros)

Janela 21

Com a mesa
perto da janela, o poeta
quer deixar um verso popular.

(J. A. Braga Barros)

Janela 22

Com a mesa
perto da janela, o poeta
crê na convivência humana.

(J. A. Braga Barros)

Janela 23

Com a mesa
perto da janela, o poeta
declara aberta a assembleia.

(J. A. Braga Barros)

Janela 24

Com a mesa
perto da janela, o poeta
treme diante dos aproveitadores.

(J. A. Braga Barros)

Janela 25

Com a mesa
perto da janela, o poeta
teme a eleição dos "homens bons".

(J. A. Braga Barros)

Janela 26

Com a mesa
perto da janela, o poeta
combate a própria ignorância.

(J. A. Braga Barros)

Janela 27

Com a mesa
perto da janela, o poeta
gesticula perante a hipocrisia.

(J. A. Braga Barros)

Janela 28

Com a mesa
perto da janela, o poeta
cisma que está sendo enganado.

(J. A. Braga Barros)

Janela 29

Com a mesa
perto da janela, o poeta
passa do adjetivo para o verbo.

(J. A. Braga Barros)

Janela 30

Com a mesa
perto da janela, o poeta
aceita a crítica do leitor.

(J. A. Braga Barros)

Janela 31

Com a mesa
perto da janela, o poeta
sorri da chave do soneto.

(J. A. Braga Barros)

Janela 32

Com a mesa
perto da janela, o poeta
pede uma expressão pura.

(J. A. Braga Barros)

Janela 33

Com a mesa
perto da janela, o poeta
procura a simplicidade.

(J. A. Braga Barros)

Janela 34

Com a mesa
perto da janela, o poeta
oferece um poema ao amigo.

(J. A. Braga Barros)

Janela 35

Com a mesa
perto da janela, o poeta
encontra uma palavra valiosa.

(J. A. Braga Barros)

Janela 36

Com a mesa
perto da janela, o poeta
continua lendo dicionários.

(J. A. Braga Barros)

Janela 37

Com a mesa
perto da janela, o poeta
metrifica seus versos.

(J. A. Braga Barros)

Janela 38

Com a mesa
perto da janela, o poeta
consome paulatinamente o linossigno.

(J. A. Braga Barros)

Janela 39

Com a mesa
perto da janela, o poeta
fala por metáforas.

(J. A. Braga Barros)

Janela 40

Com a mesa
perto da janela, o poeta
apronta seu arsenal literário!

(J. A. Braga Barros)

Janela 41

Com a mesa
perto da janela, o poeta
compreende, agora, a frase marcada!

(J. A. Braga Barros)

Janela 42

Com a mesa
perto da janela, o poeta
multiplica seus pratos de poesia!

(J. A. Braga Barros)

Janela 43

Com a mesa
perto da janela, o poeta
ronda a cidade!

(J. A. Braga Barros)

Janela 44

Com a mesa
perto da janela, o poeta
serve versos e ombros aos amigos!

(J. A. Braga Barros)

Janela 45

Com a mesa
perto da janela, o poeta
saúda e brinda o convívio!!

(J. A. Braga Barros)

Janela 46

Com a mesa
perto da janela, o poeta
responde às mensagens recebidas!

(J. A. Braga Barros)

Janela 47

Com a mesa
perto da janela, o poeta
acaricia a mulher amada!

(J. A. Braga Barros)

Janela 48

Com a mesa
perto da janela, o poeta
nina sua eterna menina!

(J. A. Braga Barros)

Janela 49

Com a mesa
perto da janela, o poeta
dança com suas personagens!

(J. A. Braga Barros)

Janela 50

Com a mesa
perto da janela, o poeta
Voa, mesmo com a asa quebrada!

(J. A. Braga Barros)

Janela 51

Com a mesa
perto da janela, o poeta
cuida de sonhos e planos!

(J. A. Braga Barros)

Janela 52

Com a mesa
perto da janela, o poeta
ergue uma taça aos artistas!

(J. A. Braga Barros)

Janela 53

Com a mesa
perto da janela, o poeta
Ponteia uma canção de amor!

(J. A. Braga Barros)

Janela 54

Com a mesa
perto da janela, o poeta
Chama de bela a lua cheia!

(J. A. Braga Barros)

Janela 55

Com a mesa
perto da janela, o poeta
Busca a sonoridade do verso!

(J. A. Braga Barros)

Janela 56

Com a mesa
perto da janela, o poeta
Louva as amizades gratuitas!

(J. A. Braga Barros)

Janela 57

Com a mesa
perto da janela, o poeta
suspira diante da beleza!

(J. A. Braga Barros)

Janela 58

Com a mesa
perto da janela, o poeta
respira o prazer de viver!

(J. A. Braga Barros)

Janela 59

Com a mesa
perto da janela, o poeta
entoa uma canção de amor!

(J. A. Braga Barros)

Janela 60

Com a mesa
perto da janela, o poeta
vai abrindo trilhas na folha branca!

(J. A. Braga Barros)

Janela 61

Com a mesa
perto da janela, o poeta
desperta-se com os passarinhos!

(J. A. Braga Barros)

Janela 62

Com a mesa
perto da janela, o poeta
Diz: - Basta-me papel e lápis!

(J. A. Braga Barros)

Janela 63

Com a mesa
perto da janela, o poeta
fica tão pequeno perante a maldade!

(J. A. Braga Barros)

Janela 64

Com a mesa
perto da janela, o poeta
Grita: - Isso não é possível!

(J. A. Braga Barros)

Janela 65

Com a mesa
perto da janela, o poeta
embala sonhos alheios!

(J. A. Braga Barros)

Janela 66

Com a mesa
perto da janela, o poeta
ama a musa ao seu lado!

(J. A. Braga Barros)

Janela 67

Com a mesa
perto da janela, o poeta
consola o sofrimento anunciado!

(J. A. Braga Barros)

Janela 68

Com a mesa
perto da janela, o poeta
escala um Machadão de desejos!

(J. A. Braga Barros)

Janela 69

Com a mesa
perto da janela, o poeta
confidencia um segredo nas entrelinhas!

(J. A. Braga Barros)

Janela 70

Com a mesa
perto da janela, o poeta
fecha a madrugada e a caneta!

(J. A. Braga Barros)

Janela 71

Com a mesa
perto da janela, o poeta
separa o mal do bem!

(J. A. Braga Barros)

Janela 72

Com a mesa
perto da janela, o poeta
caminha sobre pedras!

(J. A. Braga Barros)

Janela 73

Com a mesa
perto da janela, o poeta
vela as ausências sentidas!

(J. A. Braga Barros)

Janela 74

Com a mesa
perto da janela, o poeta
perde a noção do tempo!

(J. A. Braga Barros)

Janela 75

Com a mesa
perto da janela, o poeta
acalma a vontade de repudiar!

(J. A. Braga Barros)

Janela 76

Com a mesa
perto da janela, o poeta
explica que existe o imponderável!

(J. A. Braga Barros)

Janela 77

Com a mesa
perto da janela, o poeta
despede-se do amigo que partiu!

(J. A. Braga Barros)

Janela 78

Com a mesa
perto da janela, o poeta
soluça diante da razão desprezada!

(J. A. Braga Barros)

Janela 79

Com a mesa
perto da janela, o poeta
lamenta a morte provocada!

(J. A. Braga Barros)

Janela 80

Com a mesa
perto da janela, o poeta
contempla, cisma, pensa...

(J. A. Braga Barros)

Janela 81

Com a mesa
perto da janela, o poeta
ignora que tem medo.

(J. A. Braga Barros)

Janela 82

Com a mesa
perto da janela, o poeta
levanta para novas proezas.

(J. A. Braga Barros)

Janela 83

Com a mesa
perto da janela, o poeta
recorda momentos pueris.

(J. A. Braga Barros)

Janela 84

Com a mesa
perto da janela, o poeta
abandona a companhia indesejada.

(J. A. Braga Barros)

Janela 85

Com a mesa
perto da janela, o poeta
deixa recados para os filhos.

(J. A. Braga Barros)

Janela 86

Com a mesa
perto da janela, o poeta
avança pela palavra caminho...

(J. A. Braga Barros)

Janela 87

Com a mesa
perto da janela, o poeta
toca mais uma música do Chico...

(J. A. Braga Barros)

Janela 88

Com a mesa
perto da janela, o poeta
move céus e terra.

(J. A. Braga Barros)

Janela 89

Com a mesa
perto da janela, o poeta
sobe no verso de Drummond e viaja.

(J. A. Braga Barros)

Janela 90

Com a mesa
perto da janela, o poeta
abre uma caixa de fotografias...

(J. A. Braga Barros)

Janela 91

Com a mesa
perto da janela, o poeta
rola morro abaixo!

(J. A. Braga Barros)

Janela 92

Com a mesa
perto da janela, o poeta
escreve palavra por palavra.

(J. A. Braga Barros)

Janela 93

Com a mesa
perto da janela, o poeta
transforma tapete em voo.

(J. A. Braga Barros)

Janela 94

Com a mesa
perto da janela, o poeta
erra por lugares nunca dantes...

(J. A. Braga Barros)

Janela 95

Com a mesa
perto da janela, o poeta
ralha com o pronunciamento à nação.

(J. A. Braga Barros)

Janela 96

Com a mesa
perto da janela, o poeta
espia o carro parado bem ali.

(J. A. Braga Barros)

Janela 97

Com a mesa
perto da janela, o poeta
funda uma sociedade impossível.

(J. A. Braga Barros)

Janela 98

Com a mesa
perto da janela, o poeta
olha e desolha como Guimarães....

(J. A. Braga Barros)

Tema Simples. Imagens de tema por luoman. Tecnologia do Blogger.